Carros elétricos: conheça os tipos, diferenças e vantagens

28 de setembro de 2023

Veículos estão disponíveis em vários modelos e com diversas tecnologias



Levou mais de 100 anos, mas os carros elétricos finalmente começaram a ser populares. O primeiro modelo elétrico surgiu em 1888, criado por Andreas Flocken na Alemanha. Projetado como uma charrete de quatro rodas, o “carro” tinha um motor de 0,7 kW e uma bateria de 100 quilos, podendo chegar a 15 km/h. Hoje, a tecnologia evoluiu muito e diversos veículos estão disponíveis, com tipos e categorias diferentes. Veja, abaixo, as tecnologias existentes:

Modelo híbrido (HEV)

Vamos começar pelo veículo elétrico híbrido (HEV, na sigla em inglês), que pode ser abastecido com combustíveis convencionais (álcool, gasolina ou diesel) e pode ser movido a energia a partir de uma bateria. A vantagem desse tipo de carro elétrico é a flexibilidade, uma vez que tem um motor a combustão e outro elétrico.

Com esse conjunto, ele apresenta melhor eficiência no uso do combustível em relação aos carros tradicionais, usando o motor elétrico para complementar a atividade dos pistões movidos a combustão em determinados momentos. Isso acontece quando o carro está em baixas velocidades e as rotações por minuto (RPM) estão menores.

Também há modelos mais inteligentes, que usam mais a energia da bateria para alimentar o carro quando está parado no trânsito. Neste caso, o motor a combustão é desligado e o elétrico mantém o veículo em funcionamento, podendo até dar a partida no carro para começar a andar.

Os carros elétricos do tipo híbrido são menos poluentes que os veículos tradicionais, mas ainda poluem, pois precisam de combustível fóssil para funcionar, a menos que utilizem etanol. Além disso, um HEV não conta com cabo de recarga e recarrega suas baterias a partir da energia cinética gerada pela frenagem regenerativa (kers).

Carro híbrido plug-in (PHEV)

Uma evolução do HEV é o veículo elétrico híbrido plug-in (PHEV, na sigla em inglês). Ele ainda mantém dois motores (um a combustão e outro elétrico), mas sai da fábrica com um cabo de recarga para que a bateria seja recarregada na rede elétrica. Isso dá mais autonomia para a operação de um carro PHEV que o modelo híbrido descrito anteriormente.

Por ter essa habilidade de recarga, um PHEV pode até funcionar usando o motor elétrico como o principal, que atua sozinho durante um trajeto. Neste caso, os papéis se invertem e o motor a combustão só vai funcionar quando a energia acabar. Isso vai depender do modelo do carro, que pode ter o modo 100% elétrico e/ou modo híbrido.

Eles ainda contam com a recarga via energia cinética, usando a tecnologia de frenagem regenerativa, além da possibilidade de usar o carro para recarregar.

Mais modelos híbridos

Além dos dois já mencionados, há outras variedades de modelos que contam com motor elétrico e a combustão:

MHEV

O “Veículo Híbrido Leve” ou híbrido parcial prioriza o motor a combustão para propulsionar o veículo. O motor elétrico é pequeno e utilizado para auxiliá-lo em situações em que é necessária uma potência extra, como na hora de arrancar, além de manter os sistemas ligados nas desacelerações. Basicamente, ele serve apenas para reduzir o consumo de combustível.

REEV

Já o “Carro Elétrico de Autonomia Prolongada” funciona ao contrário do MHEV. Aqui, o motor elétrico é o principal e o motor a combustão só vai funcionar como gerador de eletricidade e somente quando a carga da bateria estiver muito baixa. A ideia é que o motorista tenha um plano B quando não encontrar uma fonte de recarga, aumentando a autonomia do veículo. É preciso destacar que o motor a combustão não vai movimentar o veículo, ele vai apenas gerar energia para o motor elétrico.

Modelo 100% elétrico (BEV)

O veículo elétrico a bateria (BEV, na sigla em inglês) é movido totalmente por energia e não conta com um motor a combustão. Assim, como no híbrido plug-in, o BEV tem um carregador para ser ligado à rede elétrica para recarregamento (seja por uma tomada ou por uma fonte específica para carros elétricos). A bateria também pode ser recarregada pela energia gerada na frenagem regenerativa.

A desvantagem desse modelo é sua autonomia, que varia de veículo para veículo. A maioria tem autonomia de 100 a 160 quilômetros de rodagem, o que deve ser o suficiente para o dia a dia, mas um problema para viagens. Há modelos que, com uma única carga, conseguem chegar a 420 quilômetros de autonomia.

Eles podem ser recarregados nas residências, usando uma tomada de 220 V. O tempo de recarga varia de acordo com a capacidade da bateria, mas deve levar em torno de quatro a oito horas para carregamento total. Já existem estações de recarregamento ultrarrápidas, capazes de recarregar estes veículos em minutos e, normalmente, ficam dispostas em rodovias para permitir viagens.

O funcionamento do motor de um BEV não é muito diferente de um carro híbrido. Ele também conta com as funções de desligamento automático em paradas, enquanto seu torque é instantâneo e não depende do número de rotações por minuto, como no caso de motores a combustão.

Modelo elétrico com célula de hidrogênio (FCEV)

O veículo elétrico a célula de combustível (FCEV, na sigla em inglês) é um modelo que utiliza o gás hidrogênio como principal fonte de combustível. Este tipo de carro não tem um motor a combustão e o hidrogênio (fornecido de forma líquida e pressurizada junto com oxigênio, processo chamado de eletrólise) é usado para gerar a energia diretamente para o motor elétrico.

A principal vantagem dele é não precisar de um grande conjunto de baterias para funcionar. Isso diminui o peso do carro e permite uma maior autonomia para o veículo. No entanto, o FCEV conta com um tanque que precisa ser abastecido com o hidrogênio, fonte renovável e não poluente.

O processo de reabastecimento é similar ao de um carro movido a combustível fóssil, levando em torno de 10 minutos para encher completamente (carros elétricos convencionais podem levar horas para carregar suas baterias na rede elétrica). Só é necessário encontrar um posto de combustível que forneça o hidrogênio, o que deve ser o principal desafio no Brasil. Não há levantamento sobre o número de postos com o combustível sendo vendido.

Os FCEV ainda conservam semelhanças de funcionamento com os carros híbridos e totalmente elétricos, como o desligamento automático do motor quando parados e o uso da frenagem regenerativa para recarregar a bateria – que aqui é usada como nos carros a combustão, para gerar energia à parte auxiliar do veículo (luzes, som, etc.).


FONTE: ALÉM DA ENERGIA

22 de abril de 2025
O mercado de blindagem automotiva no Brasil vive um de seus melhores momentos, com crescimento contínuo e recorde de produção. A alta na procura, no entanto, começa a gerar pressão sobre a cadeia produtiva, especialmente na oferta de vidros blindados — item essencial e sensível no processo de blindagem. Com isso, a demanda crescente tem exigido das empresas mais planejamento e expansão da capacidade industrial, sem comprometer a qualidade do serviço. Está faltando vidro? Segundo o presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), Marcelo Silva, a indústria está reagindo com soluções estruturais para aumentar o fornecimento dos insumos. "É um material técnico, com riscos de trincas e quebras na manipulação e transporte. Por isso, vemos empresas apostando na verticalização, criando suas próprias fábricas de vidros e mantas balísticas para garantir o ritmo da produção", afirma. Em 2024, o setor alcançou o recorde de 34 mil veículos blindados produzidos, e já movimenta uma frota circulante de cerca de 400 mil veículos seminovos blindados. A cadeia produtiva emprega hoje aproximadamente 120 mil pessoas, somando empregos diretos e indiretos. Para atender à demanda crescente, algumas empresas do setor têm operado até em três turnos, ajustando sua capacidade de produção conforme o ritmo do mercado. "Como o serviço é feito sob encomenda, o consumidor que decide trocar de carro também encomenda a blindagem. Em períodos de maior procura, os prazos — que normalmente giram em torno de 25 dias corridos — tendem a se alongar um pouco mais", explica Silva. Apesar da ideia comum de que blindagem está ligada à violência urbana, os dados mostram um novo perfil de consumidor. Mesmo com a queda nos índices de criminalidade, especialmente em São Paulo (que concentra 85% do mercado) a procura continua em alta. "Hoje, a blindagem é associada também à confiança, conforto e valorização do veículo", pondera o executivo. Silva acrescenta que, no entanto, o segmento de blindados é um setor volátil, sujeito a fatores externos como políticas econômicas internacionais. FONTE : UOL IMAGEM : Jales Valquer /Fotoarena/Folhapress
17 de abril de 2025
O Brasil registrou um novo recorde no setor de blindagem automotiva em 2024, com 34.402 veículos blindados, de acordo com a Associação Brasileira de Blindagem ( Abrablin ). Esse número representa um crescimento de 17,5% em relação ao ano anterior e marca o quarto ano consecutivo de aumento nas blindagens. Em 2021, foram pouco mais de 20 mil carros blindados, e em 2023, o número chegou a 29.296 unidades. Segundo Marcelo Silva, presidente da Abrablin, um dos fatores que contribuem para o crescimento do setor são os avanços na tecnologia de proteção balística, tornando a blindagem mais acessível. Além disso, a agilidade na homologação de produtos balísticos e as certificações de qualidade, como o Selo IQA, também têm aumentado a confiança dos consumidores. As marcas que mais blindaram no país em 2024 foram Toyota, Jeep, BMW, Volkswagen e BYD, indicando uma tendência de consolidação dos veículos eletrificados na frota blindada nacional. A frota total de veículos blindados no Brasil atualmente se aproxima de 400 mil unidades. O estado de São Paulo lidera o ranking de blindagens, com quase 85% das blindagens registradas em 2024, totalizando 28.962 veículos. Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul completam a lista dos estados com maior número de veículos blindados. Exceto o estado do Rio Grande do Sul, todos os outros registraram aumento no número de blindagens em comparação com o ano anterior.  A região Nordeste tem se destacado como um mercado em expansão para a blindagem automotiva. Em 2024, o PIB da região cresceu 3,8%, superando a média nacional, liderado pelos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Esse crescimento econômico tem impulsionado a demanda por veículos blindados em estados como Ceará e Pernambuco, que aparecem frequentemente no ranking nacional de blindagem. Crescimento da blindagem automotiva no Brasil em 2024 Denis Valentin, diretor financeiro e operacional da Concept Be Safe, prevê um crescimento de 15% a 25% no número de veículos blindados em estados do Nordeste nos próximos anos, considerando fatores como o crescimento econômico e a maior percepção de insegurança em áreas urbanas. Atualmente, a blindagem de nível III-A, que suporta disparos de armas como Magnum 44 e pistola 9mm, é a mais aplicada no Brasil. Fonte: Alpha Autos Notícias
15 de abril de 2025
Motorista precisa redobrar a atenção quanto à temperatura dentro do carro e também com vidros e portas.
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