10 perguntas sobre os veículos elétricos

5 de outubro de 2023

A bateria pode viciar? O carro pode ser recarregado na chuva? Esclarecemos essas e outras dúvidas, que provavelmente você tem, sobre o carro elétrico


1. Carros elétricos são realmente sustentáveis?

Os veículos 100% elétricos, como o Novo Nissan LEAF, são sustentáveis porque apresentam nível de emissão zero de poluentes, ao passo que automóveis com motor a combustão e híbrido -- que ainda utiliza quantidade significativa de combustível – despejam CO2 durante a combustão interna.


2. O Brasil é um dos países com maior incidência de raios. Qual é a consequência se um deles atinge um veículo elétrico?


Os carros elétricos têm fusíveis de proteção que evitam danos à bateria ou em outra parte de sua estrutura. A exemplo do que ocorre em um automóvel com motor a combustão, o raio passará pela carroceria e chegará ao solo.


3. O carro elétrico pode ser recarregado debaixo de chuva?



Sim, porque os pontos de recarga públicos e os dos próprios carros são feitos com materiais resistentes à água. Mesmo assim, é preciso tomar os mesmos cuidados em relação a qualquer outro equipamento elétrico, como evitar que a chuva caia diretamente sobre o conector ou a porta de recarga.


4. Veículo elétrico pode ser lavado normalmente em lava-rápido?


O procedimento é seguro, porque durante seu desenvolvimento os veículos elétricos passam por simulações de lavagem e também de chuva pesada com alagamento, a fim de assegurar que estarão totalmente protegidos em contato com a água.


5. A bateria do veículo elétrico pode ficar viciada como nos telefones celulares?


Testes das montadoras vêm demonstrando que a deterioração da bateria é bastante lenta. Mesmo depois de 160.000 km rodados, o carro ainda terá ao menos 75% da performance original da bateria. A garantia da bateria do Novo Nissan LEAF, por exemplo, é de oito anos ou 160.000 km, o que ocorrer primeiro.


6. O que acontece se as reservas de lítio – a matéria prima da bateria – se esgotarem no futuro?


Em países como Chile e Bolívia há reservas abundantes de lítio, que estão muito longe de terminar. De toda forma, fabricantes como a Nissan encontram-se permanentemente estudando novas possibilidades de produção de baterias com outras composições, o que garante o futuro do carro elétrico.


7. Existe o risco de faltar energia quando a frota de veículos elétricos crescer no Brasil?


Segundo a Empresa de Pesquisa Energética – orgão ligada ao Ministério de Minas e Energia –, o país dispõe de total infraestrutura para suprir a demanda de veículos híbridos e elétricos no Brasil, que deve chegar a 360.000 unidades em 2026, ou seja, apenas 2,5% da frota total.


8. A manutenção do carro elétrico é mais cara?


Ao contrário. Veja o caso do Novo Nissan LEAF, o veículo elétrico mais vendido do mundo. O custo das revisões até 60.000 feitas na concessionária é de R$ 2.404, incluindo a mão de obra. O valor é 30% menor do que o cobrado em carros com motor a combustão de porte médio. Isso acontece porque ele não tem a complexidade das engrenagens de veículo movido a combustão. No caso do Novo Nissan LEAF, a manutenção é diferenciada e inclui inspeção das portas de carregamento e dos rotores e um relatório do uso da bateria.


9. Como a capacidade da bateria é representada?


As baterias são representadas pela unidade kWh (kilowatt-hora), que indica a quantidade de energia transmitida de forma constante em uma hora. O desempenho da bateria está ligado com a capacidade e não ao tamanho dela. Veja o exemplo do LEAF: a bateria da primeira geração do modelo tinha 24 kWh. Agora são 40 kWh ocupando exatamente o mesmo espaço.


10. Por que carros elétricos ainda utilizam a bateria de 12V?


A bateria de 12V alimenta os sistemas periféricos do veículo, como comandos dos vidros, travas e retrovisores, luzes internas e som. Se usassem também as baterias que alimentam o motor, todos os periféricos deveriam ser reprojetados e produzidos exclusivamente para o carro elétrico, elevando demais o valor do projeto.


FONTE: ESTADÃO

22 de abril de 2025
O mercado de blindagem automotiva no Brasil vive um de seus melhores momentos, com crescimento contínuo e recorde de produção. A alta na procura, no entanto, começa a gerar pressão sobre a cadeia produtiva, especialmente na oferta de vidros blindados — item essencial e sensível no processo de blindagem. Com isso, a demanda crescente tem exigido das empresas mais planejamento e expansão da capacidade industrial, sem comprometer a qualidade do serviço. Está faltando vidro? Segundo o presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), Marcelo Silva, a indústria está reagindo com soluções estruturais para aumentar o fornecimento dos insumos. "É um material técnico, com riscos de trincas e quebras na manipulação e transporte. Por isso, vemos empresas apostando na verticalização, criando suas próprias fábricas de vidros e mantas balísticas para garantir o ritmo da produção", afirma. Em 2024, o setor alcançou o recorde de 34 mil veículos blindados produzidos, e já movimenta uma frota circulante de cerca de 400 mil veículos seminovos blindados. A cadeia produtiva emprega hoje aproximadamente 120 mil pessoas, somando empregos diretos e indiretos. Para atender à demanda crescente, algumas empresas do setor têm operado até em três turnos, ajustando sua capacidade de produção conforme o ritmo do mercado. "Como o serviço é feito sob encomenda, o consumidor que decide trocar de carro também encomenda a blindagem. Em períodos de maior procura, os prazos — que normalmente giram em torno de 25 dias corridos — tendem a se alongar um pouco mais", explica Silva. Apesar da ideia comum de que blindagem está ligada à violência urbana, os dados mostram um novo perfil de consumidor. Mesmo com a queda nos índices de criminalidade, especialmente em São Paulo (que concentra 85% do mercado) a procura continua em alta. "Hoje, a blindagem é associada também à confiança, conforto e valorização do veículo", pondera o executivo. Silva acrescenta que, no entanto, o segmento de blindados é um setor volátil, sujeito a fatores externos como políticas econômicas internacionais. FONTE : UOL IMAGEM : Jales Valquer /Fotoarena/Folhapress
17 de abril de 2025
O Brasil registrou um novo recorde no setor de blindagem automotiva em 2024, com 34.402 veículos blindados, de acordo com a Associação Brasileira de Blindagem ( Abrablin ). Esse número representa um crescimento de 17,5% em relação ao ano anterior e marca o quarto ano consecutivo de aumento nas blindagens. Em 2021, foram pouco mais de 20 mil carros blindados, e em 2023, o número chegou a 29.296 unidades. Segundo Marcelo Silva, presidente da Abrablin, um dos fatores que contribuem para o crescimento do setor são os avanços na tecnologia de proteção balística, tornando a blindagem mais acessível. Além disso, a agilidade na homologação de produtos balísticos e as certificações de qualidade, como o Selo IQA, também têm aumentado a confiança dos consumidores. As marcas que mais blindaram no país em 2024 foram Toyota, Jeep, BMW, Volkswagen e BYD, indicando uma tendência de consolidação dos veículos eletrificados na frota blindada nacional. A frota total de veículos blindados no Brasil atualmente se aproxima de 400 mil unidades. O estado de São Paulo lidera o ranking de blindagens, com quase 85% das blindagens registradas em 2024, totalizando 28.962 veículos. Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul completam a lista dos estados com maior número de veículos blindados. Exceto o estado do Rio Grande do Sul, todos os outros registraram aumento no número de blindagens em comparação com o ano anterior.  A região Nordeste tem se destacado como um mercado em expansão para a blindagem automotiva. Em 2024, o PIB da região cresceu 3,8%, superando a média nacional, liderado pelos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Esse crescimento econômico tem impulsionado a demanda por veículos blindados em estados como Ceará e Pernambuco, que aparecem frequentemente no ranking nacional de blindagem. Crescimento da blindagem automotiva no Brasil em 2024 Denis Valentin, diretor financeiro e operacional da Concept Be Safe, prevê um crescimento de 15% a 25% no número de veículos blindados em estados do Nordeste nos próximos anos, considerando fatores como o crescimento econômico e a maior percepção de insegurança em áreas urbanas. Atualmente, a blindagem de nível III-A, que suporta disparos de armas como Magnum 44 e pistola 9mm, é a mais aplicada no Brasil. Fonte: Alpha Autos Notícias
15 de abril de 2025
Motorista precisa redobrar a atenção quanto à temperatura dentro do carro e também com vidros e portas.
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