A evolução dos carros elétricos e híbridos: tecnologias emergentes e inovações

17 de outubro de 2023

Entenda como os carros elétricos evoluíram e fique por dentro das inovações previstas para o segmento nos próximos anos.

Estima-se que o primeiro carro elétrico surgiu em 1888, na Alemanha. O modelo Flocken Elektrowagen, criado pelo inventor e empresário Andreas Flocken, consistia em uma charrete de quatro rodas, com um motor de 0,7 kWh e uma bateria que pesava 100 kg. O veículo podia chegar a velocidade de 15 km/h.


Desde então, muito mudou e se reinventou. Os carros não são mais de madeira, as baterias são muito mais leves e possuem muito mais autonomia. Toda a evolução foi necessária para chegar ao nível em que estamos hoje, onde os carros podem ser 100% elétricos e ser tão eficientes quanto veículos movidos à combustão.


Neste artigo, você poderá entender um pouco mais sobre o cenário da evolução dos carros elétricos e as novas tecnologias que estão surgindo. Confira!


Diferença entre carros híbridos e elétricos

Antes de tudo, é preciso entender que dentro da categoria de veículos eletrificados existem dois modelos: o híbrido e o elétrico.

Enquanto o modelo híbrido usa de um motor elétrico com o objetivo de potencializar a performance do veículo, um carro 100% elétrico é movido exclusivamente por eletricidade, com a sua bateria sendo carregada e sem a necessidade de usar combustíveis.


Antigamente, a presença dos veículos híbridos no mercado era muito comum. Hoje em dia, os carros híbridos abrem espaço para o crescimento dos veículos 100% elétricos.


Primeiros carros elétricos

Como brevemente explicado na introdução do artigo, estima-se que o primeiro veículo elétrico surgiu em 1888, na Alemanha.


A partir desse acontecimento, os carros elétricos passaram a ser usados no início do século XX, e os primeiros usuários desse modelo foram os taxistas de Nova York. Alguns historiadores acreditavam que um terço dos carros nas estradas dos Estados Unidos eram elétricos em 1900, enquanto outras fontes acreditam que esses veículos superaram os veículos a combustão entre 1899 e 1900.


Apesar da grande adesão dos veículos elétricos pela elite, naquela época, os carros movidos à combustão ganharam mais visibilidade no mercado devido às suas vantagens, como possibilidade de produção em cadeia, preço mais baixo, descoberta das reservas de petróleo e mais condições técnicas.


Evolução dos carros elétricos 

Desde a invenção do carro elétrico feito de madeira, muito mudou. Além da sua estrutura externa, que hoje é idêntica a um veículo movido à combustão, a sua autonomia melhorou muito.


Em meados de 2015, alguns veículos elétricos possuíam baterias de 22 kWh, e uma autonomia máxima de 135 km. Hoje, muitos veículos elétricos possuem baterias de 62 kWh e autonomia máxima de 384 km.


O tempo de carregamento também melhorou. Em 2015, carregar o veículo elétrico por meia hora garantia uma autonomia de 107 km. Atualmente, carregar o veículo pelo mesmo período pode garantir uma autonomia de 450 km.


Outro ponto que merece destaque é a qualidade da infraestrutura de carregamento. Anos atrás, um dos principais desafios de quem tinha um carro elétrico era saber onde carregar o seu automóvel.


Hoje, a infraestrutura de carregamento é mais robusta, com uma maior quantidade de eletropostos disposta pela cidade, seja em shoppings, restaurantes e hospitais.


Novas tecnologias para carros elétricos

Muito já se evoluiu desde a invenção do primeiro carro elétrico, mas ainda assim há inúmeras possibilidades de inovar nesse ramo. Com o auxílio de tecnologias emergentes e diversas inovações em desenvolvimento, muito pode mudar nos próximos anos.


Um dos estudos que está melhor encaminhado é o do carro autônomo. No projeto, a automação é dividida em níveis que vão de 0 a 5. O 0 ainda necessita das ações do motorista, mas já possui grandes facilidades, como motor de ré e controles de velocidade.


No nível 5, o motorista será um mero passageiro. Nesse caso, o carro será capaz de identificar buracos nas ruas, ler placas de trânsito e buscar o dono onde ele precisa.


Outra tendência no mercado é transformar os carros elétricos em captadores de energia solar. No Reino Unido essa ideia já está bastante desenvolvida. O desafio aqui é em como instalar placas solares em um espaço tão pequeno, mas a ideia é promissora.



Os carros elétricos evoluíram muito, mas ainda podem receber inovações capazes de gerar energia limpa, tornando o consumo mais sustentável e menos poluente para o meio ambiente. Com muitos projetos de diminuir e até erradicar os carros movidos à combustão dentro de alguns anos, no mundo todo, é um fato que os veículos elétricos são o futuro da mobilidade urbana.


FONTE: gazetadopovo.com.br

22 de abril de 2025
O mercado de blindagem automotiva no Brasil vive um de seus melhores momentos, com crescimento contínuo e recorde de produção. A alta na procura, no entanto, começa a gerar pressão sobre a cadeia produtiva, especialmente na oferta de vidros blindados — item essencial e sensível no processo de blindagem. Com isso, a demanda crescente tem exigido das empresas mais planejamento e expansão da capacidade industrial, sem comprometer a qualidade do serviço. Está faltando vidro? Segundo o presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin), Marcelo Silva, a indústria está reagindo com soluções estruturais para aumentar o fornecimento dos insumos. "É um material técnico, com riscos de trincas e quebras na manipulação e transporte. Por isso, vemos empresas apostando na verticalização, criando suas próprias fábricas de vidros e mantas balísticas para garantir o ritmo da produção", afirma. Em 2024, o setor alcançou o recorde de 34 mil veículos blindados produzidos, e já movimenta uma frota circulante de cerca de 400 mil veículos seminovos blindados. A cadeia produtiva emprega hoje aproximadamente 120 mil pessoas, somando empregos diretos e indiretos. Para atender à demanda crescente, algumas empresas do setor têm operado até em três turnos, ajustando sua capacidade de produção conforme o ritmo do mercado. "Como o serviço é feito sob encomenda, o consumidor que decide trocar de carro também encomenda a blindagem. Em períodos de maior procura, os prazos — que normalmente giram em torno de 25 dias corridos — tendem a se alongar um pouco mais", explica Silva. Apesar da ideia comum de que blindagem está ligada à violência urbana, os dados mostram um novo perfil de consumidor. Mesmo com a queda nos índices de criminalidade, especialmente em São Paulo (que concentra 85% do mercado) a procura continua em alta. "Hoje, a blindagem é associada também à confiança, conforto e valorização do veículo", pondera o executivo. Silva acrescenta que, no entanto, o segmento de blindados é um setor volátil, sujeito a fatores externos como políticas econômicas internacionais. FONTE : UOL IMAGEM : Jales Valquer /Fotoarena/Folhapress
17 de abril de 2025
O Brasil registrou um novo recorde no setor de blindagem automotiva em 2024, com 34.402 veículos blindados, de acordo com a Associação Brasileira de Blindagem ( Abrablin ). Esse número representa um crescimento de 17,5% em relação ao ano anterior e marca o quarto ano consecutivo de aumento nas blindagens. Em 2021, foram pouco mais de 20 mil carros blindados, e em 2023, o número chegou a 29.296 unidades. Segundo Marcelo Silva, presidente da Abrablin, um dos fatores que contribuem para o crescimento do setor são os avanços na tecnologia de proteção balística, tornando a blindagem mais acessível. Além disso, a agilidade na homologação de produtos balísticos e as certificações de qualidade, como o Selo IQA, também têm aumentado a confiança dos consumidores. As marcas que mais blindaram no país em 2024 foram Toyota, Jeep, BMW, Volkswagen e BYD, indicando uma tendência de consolidação dos veículos eletrificados na frota blindada nacional. A frota total de veículos blindados no Brasil atualmente se aproxima de 400 mil unidades. O estado de São Paulo lidera o ranking de blindagens, com quase 85% das blindagens registradas em 2024, totalizando 28.962 veículos. Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul completam a lista dos estados com maior número de veículos blindados. Exceto o estado do Rio Grande do Sul, todos os outros registraram aumento no número de blindagens em comparação com o ano anterior.  A região Nordeste tem se destacado como um mercado em expansão para a blindagem automotiva. Em 2024, o PIB da região cresceu 3,8%, superando a média nacional, liderado pelos estados da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Esse crescimento econômico tem impulsionado a demanda por veículos blindados em estados como Ceará e Pernambuco, que aparecem frequentemente no ranking nacional de blindagem. Crescimento da blindagem automotiva no Brasil em 2024 Denis Valentin, diretor financeiro e operacional da Concept Be Safe, prevê um crescimento de 15% a 25% no número de veículos blindados em estados do Nordeste nos próximos anos, considerando fatores como o crescimento econômico e a maior percepção de insegurança em áreas urbanas. Atualmente, a blindagem de nível III-A, que suporta disparos de armas como Magnum 44 e pistola 9mm, é a mais aplicada no Brasil. Fonte: Alpha Autos Notícias
15 de abril de 2025
Motorista precisa redobrar a atenção quanto à temperatura dentro do carro e também com vidros e portas.
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